Pratique a arte do falar, ouvir e compreender.
Cuidado com a descomunicação na viagem!
Tudo na vida depende de como você se comunica com Deus, consigo mesmo e com o próximo. A incapacidade para o diálogo é a causa do fracasso da maioria dos relacionamentos. Viajar ao lado de alguém que não pratica a arte da comunicação construtiva ou se comunica de forma errada, é uma tortura psicológica insuportável. Já ouvi muitos casais dizendo: "Não conseguimos conversar sem brigar, ou, dialogamos muito pouco". A saúde de um casamento pode ser determinada pela qualidade da comunicação que os dois desenvolvem no relacionamento.
Geralmente as pessoas que tem dificuldade de se comunicar, é porque foram educadas em uma família disfuncional. É imprescindível que os pais pratiquem com os seus filhos a arte do diálogo, para que no futuro eles saibam construir relacionamentos de confiança dentro e fora de casa. Vejamos alguns pontos imprescindíveis para o sucesso da comunicação no casamento:
1. Pratique a arte do ouvir.
Uma das chaves mais importantes no relacionamento conjugal, está no "ouvir". Nenhum casamento floresce se os dois não treinarem a ouvir com excelência. Hebert Cohen, considerado um dos melhores negociadores do mundo, diz: "Para se ouvir de forma eficiente é preciso mais do que escutar as palavras que são ditas. É necessário compreender e descobrir o significado do que está sendo falado. A final de contas, o significado não está nas palavras, e sim nas pessoas".
Para ouvir é necessário atentar para algumas regras básicas:
Primeira regra: Ouça olhando nos olhos do cônjuge, com a mente desarmada e o coração aberto.
Uma questão de concentração. Só assim é possível ouvir para compreender, e não apenas para responder.1 Ninguém gosta de conversar com alguém que ouve mais preocupado em dar respostas do que em compreender. A comunicação só é eficaz quando há interesse mútuo de compreender. Jonh Maxwell em seu livro 25 Maneiras de Valorizar as Pessoas, nos mostra seis obstáculos que comprometem sua concentração para ouvir:
ü Distrações: telefonemas, tevê, bipes e coisas desse tipo podem dificultar bastante o ato de ouvir bem.
ü Atitude defensiva: Se você enxergar reclamações ou criticas como ataques pessoais, pode assumir uma atitude defensiva. À medida que começar a se proteger, vai se importar menos com o que as outras pessoas pensam e sentem.
ü Mente fecha. Quando pensa que possui todas as respostas, você fecha a sua mente. E acaba fechando os ouvidos também.
ü Projeção: Atribuir automaticamente os seus próprios pensamentos e sentimentos a outras pessoas impede que você perceba como elas se sentem.
ü Suposições: Quando você faz julgamentos precipitados, está se privando do seu próprio incentivo para ouvir.
ü Orgulho: Achar que os outros não tem muito a ensinar talvez seja mais prejudicial das distrações. A presunção deixa pouco espaço para a opinião do próximo.
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