No Brasil, o caminho desenhado não é diferente. Cada vez mais vemos um quadro legislativo apontando para criminalizar ou restringir nosso exercício de fé. E durante esses oito anos de governo do PT isto se avolumou dramaticamente.
“Aqueles, pois, que o iam interrogar, apartaram-se logo dele; o tribuno também ficou receioso, quando soube que Paulo era romano, e porque o mandara acorrentar.” (Atos 22:29)
As leis podem favorecer a fé ou resisti-la. Paulo teve livramento algumas vezes ao apelar para sua condição de cidadão romano, fazendo valer a seu favor a legislação do império.
Nos nossos dias o mundo segue rapidamente para o governo do Anticristo. O cenário das nações vai se adequando de maneira sutil, mas decisiva para esta fase negra e final, quando um governo de proporções mundiais se estabelecerá e perseguirá tudo que diga respeito à fé em Cristo.
O grande elemento para isto são as leis. Quando uma lei é estabelecida, desemboca na punição daqueles que a transgridem.
Hoje, por conta de uma mentalidade humanista e de leis estabelecidas sob esta mentalidade, em muitos países outrora cristãos se tornou quase impraticável pregar o evangelho e fazer discípulos. Tente abrir uma igreja em certas nações da Europa e você esbarrará num conjunto de requisitos tão duros que demorará anos para conseguir, se não desistir. Tente abordar e pregar para alguém em praça pública numa cidade como Paris e você poderá ser processado e preso por não respeitar os “direitos individuais” e invadir a privacidade daquele que você quis abençoar com o Evangelho. Escreva para César, nosso missionário na Espanha, e pergunte por que ele teve que tirar a igreja de uma zona residencial (onde há concentração de gente) e levá-la para um salão na zona industrial (aonde só vai quem tem interesse de ir)... Os motivos de tudo isso, de todas essas dificuldades à fé, são as leis. Cada vez mais elas restringem a ação da igreja e preparam o caminho do Anticristo. E sabe o que é pior? Elas geralmente são promulgadas com apoio popular, travestidas de defesa das liberdades individuais, de combate ao preconceito e coisas do gênero.
No Brasil, o caminho desenhado não é diferente. Cada vez mais vemos um quadro legislativo apontando para criminalizar ou restringir nosso exercício de fé. E durante esses oito anos de governo do PT isto se avolumou dramaticamente.
A Constituinte de 1988 foi uma grande vitória para a democracia em nosso país e para os da fé. Ela garantiu a liberdade religiosa e de culto, assegurou o direito de imprensa, deixou o caminho aberto e protegido para que a igreja cumpra o seu papel evangelizando e servindo à sociedade, consolidou o voto direto e tantas outras coisas importantes para nossa vida. Entretanto, emendas constitucionais e novas leis têm sido feitas, e outras tantas propostas, que visam a colocar-nos como crentes em grande dificuldade.
Só para se ter uma idéia, tramitam no Congresso Nacional projetos de lei que estabelecem taxação de impostos sobre dízimos e ofertas recebidos pelas igrejas (o que diminuiria sensivelmente o poder de investimento na obra de Deus), que proíbem a compra de canais de televisão por grupos religiosos, que limitam o tempo de programas evangélicos na TV e no rádio, que obrigam o diploma de jornalista para quem apresenta programas (colocando os pastores e as igrejas fora dos meios de comunicação), que proíbem a divulgação de idéias que possam ser entendidas como de preconceito racial, cultural ou religioso (impedindo-nos de falar contra a idolatria, a feitiçaria e outras formas de pecado), que classificam como homofobia qualquer censura à expressão livre da homossexualidade (obrigando-nos a aceitar, inclusive no ambiente da igreja, comportamentos e relacionamentos homossexuais). Enfim, uma série de propostas que, se convertidas em lei, irão amordaçar e amarrar as mãos do povo de Deus.
Muitos absurdos já são realidade. Em nossa cidade, por exemplo, igrejas têm alvará para usar som, mesmo assim limitado a 80 decibéis, até as 22 horas. Nada mais justo. Afinal, os vizinhos precisam dormir. Nós concordamos. Só que bares e restaurantes têm garantido o direito de usar música e fazer barulho até às 2 da madrugada e, em alguns dias, até às 4. Ou seja: para a igreja, dificuldade; para o mundo, liberdade.
Estou falando tudo isso para demonstrar o quanto é importante votarmos para senadores, deputados federais e estaduais e vereadores (quando há eleições municipais) em candidatos que sejam evangélicos, de preferência com vida pública já provada e oriundos de vertentes da igreja que prezam pela ética e pela Palavra (pois, temos que admitir, há muitos postulantes “crentes” que são verdadeiras caricaturas de homens de Deus, sem crédito algum). São eles que fazem as leis e se não tivermos no poder legislativo gente para defender a fé, muito em breve estaremos absolutamente cerceados e ameaçados.
A candidata à presidência Dilma Rousseff tem uma proposta perigosíssima de reforma constitucional. A pretexto de reformar o sistema de impostos e de previdência, nossa democracia e nossa liberdade de fé estão ameaçadas. Se não tivermos no legislativo quem nos defenda, se deixarmos os amigos de Lula e os humanistas de plantão fazerem as novas leis sem serem resistidos, amargaremos um Brasil muito ruim daqui a poucos anos e teremos que pagar um preço muito mais caro pela nossa fé. Pense nisso e vote certo!
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